segunda-feira, 16 de abril de 2012


Você sabe o que é cartum? Cartum é um tipo de desenho que mostra uma situação engraçada. Leia este cartum, de Quinto:
Provion d’humeur. Grenoble; Glénat, 1984
1) Na primeira cena do cartum, há uma situação de compra e venda. Observe os objetos do balcão e o cartaz que o vendedor aponta.
a) Mesmo que você não conheça outras línguas, tente traduzir: O que provavelmente está escrito no cartaz? Em que línguas a mensagem está escrita?
b) Deduza: O que você acha que o homem de óculos está oferecendo ao cliente?
c) O cliente foi convencido pelo outro homem? Por quê?
2) Observe que a bandeira que está ao lado da frase do cartaz é a mesma que está no aeroporto. Das línguas oferecidas, qual ele escolheu? Por que, em sua opinião, ele escolheu essa língua?
3) Nas cenas seguintes, o cliente dorme ouvindo um disco. Levando em conta a situação, imagine: O que provavelmente está escrito nos balões?
4) Na nona cena, o homem chega a Kiland. Em sua opinião, ele está viajando a trabalho ou como turista? Justifique sua resposta.
5) Ao desembarcar, o viajante ouve pela primeira vez alguém falar a língua de Kiland.
a) O que acontece com o viajante, ao ouvir a fala local?
b) Por que, em sua opinião, ele cai no sono? 
Leia a tira a seguir e responda às questões abaixo:
1) O humor da tira está no último quadrinho. Por que ele é surpreendente e engraçado?
2) Na tira, Suriá está falando; logo ela é o locutor. Quem você acha que é o locutário?
3) Considere agora a tira como um todo.
a) Quem são os locutários do cartunista?
b) Que tipo de linguagem o artista utilizou para criá-la? Por quê?
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Leia a tira a seguir, de Laerte, e responda às questões:
1) O homem da tira chega à conclusão de que, na vida, tudo é informação.
a) O que provavelmente aconteceu com ele no 2º quadrinho?
b) Explique o humor que existe no último quadrinho.
2) Nessa tira, há elementos pertencentes a mais de um código.
a) Que códigos verbais estão representados na tira?
b) A que código pertence o sinal apontado pela mulher?
Leia o anúncio a seguir e responda às questões:
                                                                                                                         Revista About, 2-852005
1) Como é comum na maior parte dos anúncios publicitários, o anúncio lido explora mais de uma linguagem. Quais são elas?
2) No centro do anúncio, há uma espécie de aviso, formado por uma seta e a expressão “Este lado para cima”.
a) Onde normalmente vemos esse tipo de aviso?
b) No anúncio, que sentido ganha a expressão afixada na árvore?
3 – Na parte inferior do aviso, existe a indicação de que duas entidades ecológicas não governamentais são responsáveis pelo anúncio: S.O.S Mata Atlântica e Florestas do Futuro. Observe o logotipo de cada uma delas, ou seja, o símbolo que as identifica:
Note que, nos dois logotipos, está representada a bandeira do Brasil.
a) O que representa a cor verde de nossa bandeira?
b) Levante hipóteses: por que nos dois logotipos o verde das bandeiras está desaparecendo?
4 – O texto lido foi considerado um dos melhores anúncios de 2004 e circulou em diferentes veículos de comunicação.
a) A que público você acha que ele se dirigia?
b) Considerando a finalidade do anúncio, você o acha criativo? Por quê? 
Leia este cartum, de Caulos:

Ele mostra um labirinto e um homem se dirigindo à entrada dele. No centro, há uma placa com um sinal de trânsito.
a) O que esse sinal indica?
b) Vai ser fácil, para o homem, chegar ao centro do labirinto?
c) O que vai acontecer ao homem se, ao chegar ao centro do labirinto, ele respeitar o sinal?

Tirinhas

Leia a tira a seguir, de Adão Iturrusgarai, para responder às questões

1) A personagem está tentando abrir a porta e não consegue. Observe a placa afixada na porta.
a) A que língua pertence a palavra push? O que ela significa?
b) Conclua: Por que a personagem não consegue abrir a porta?
c) Por que a personagem faz confusão com a palavra push?
2) A personagem sabe que a palavra push não pertence à língua portuguesa? Por quê?
3) Em nosso país, é comum irmos a shoppings e encontrarmos lojas com cartazes e faixas com inscrições como sale ou off para indicar liquidação. Também ouvimos pessoas ligadas à informática dizerem deletar em vez de apagar, ou fazer um download em vez de copiar. O que você acha disso? Você acha correto empregarmos termos de outras línguas quando não há necessidade?
Linguagem da propaganda

























Transcrição do texto da imagem:
Prepare-se para participar da Conferência Mundial da Imprensa nas Comunidades de Língua Portuguesa. Um grande encontro que vai reunir culturas de várias regiões do mundo, diferentes filosofias de trabalho e experiência de diversos profissionais de comunicação. Esse evento será realizado na cidade de São Paulo, no período de 17 a 20 de abril do ano 2000, e terá como objetivo discutir a integração entre os países de língua portuguesa e as melhores estratégias para a difusão do nosso idioma. Participarão como palestrantes dessa Conferência lideranças empresariais de vários meios de comunicação, personalidades acadêmicas e profissionais da imprensa dos países de língua portuguesa: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Macau, Goa e Timor-Leste. Paralelo à Conferência, acontecerão também Seminários Internacionais de Jornalismo, Publicidade, Mídia, Literatura e Ciência da Comunicação. Conferência Mundial da Imprensa nas Comunidades de Língua Portuguesa. Um grande momento para você compartilhar suas experiências e conhecer um novo mundo. O mundo que fala a nossa língua.
1. De acordo com o texto dado, que tipos de meios de comunicação e de profissionais estão diretamente ligados ao trabalho com a língua portuguesa?
2. Conhecer a língua portuguesa é ter um mercado de trabalho à sua disposição. Justifique essa afirmação com base nesse texto publicitário.
3. De que maneira a mensagem visual transmitida pelo anúncio sugere a idéia de que a língua portuguesa apresenta unidade na sua diversidade? Comente.
4. Na sua opinião, qual a importância de um encontro como o que o texto anuncia? Por quê?

Texto Vai descer?


VAI DESCER?
       Depois teve o caso do dia em que Rosamundo ficou doente.
      Eraao que parece — um vírus qualquer que Rosamundo arranjou. É que estava incomodando mais que disco de Orlando Dias na vitrola do vizinho. Então Rosamundo foi ao médico.
      O consultório do médico de Rosamundo fica na cidade, num desses prédios que a desmoralizada e saudosa prefeitura deixava construir, com milhares de cubículos à guisa de cômodos conjugados — segundo expressão de um dos grandes calhordas imobiliários desta praça. Rosamundo foi, entrou no consultório e ficou na salinha de espera, aguardando a sua vez.
      Mas, de repente, Rosamundo começou a suar frio. Ainda tentou aguentar a mão, disfarçar, pensar noutra coisa. Mas foi impossível. Levantou-se apressadamente, perguntou à enfermeira onde ficava o banheiro.
       Segunda à esquerda, ali no corredor — foi a resposta.
     Rosamundo não esperou mais. Saiu da saleta de espera pelo corredor, como um doido, contou a primeira porta, abriu a segunda e entrou. Era um cubículo escuro, como sói acontecer nos prédios como aquele, mas isto não teria a mínima importância, se não houvesse uma senhora, com ar muito digno, parada no meio do toalete com cara de quem espera alguma coisa.
    Rosamundo ali, naquele aperreio, e a dona parada que nem parecia. E o tempo passando. Cada segundo parecia um século. E ela nem nada. Parada e tranquila. Nessas horas é que Rosamundo perguntou:
       A senhora não vai sair daí?
       Ela estranhou a pergunta, mas, com toda classe, quis saber:
        Por quê, cavalheiro?
        Porque eu preciso usar este banheiro.
     A dama pensou que Rosamundo fosse maluco e, com o maior des­prezo, informou:
        Por favor, o senhor use depois que chegarmos ao térreo e eu saltar, cavalheiro. Porque isto aqui não é um banheiro. Isto aqui é um elevador.
Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato. São Paulo: Editora Moderna, 2003.
p. 102 e 103.
1) Releia os dois primeiros parágrafos do texto:
a) Com a leitura do texto, é possível saber o motivo da dor de barriga de Rosamundo? Por quê?
b) A que é comparado o incômodo sentido por Rosamundo?
c) Qual a frase do trecho acima indica a decisão que Rosamundo tomou?
2) Releia o terceiro parágrafo:
a) A prefeitura é descrita como desmoralizada e saudosa. Ao ler esse trecho, podemos considerar que se trata de um elogio ou de uma crítica à prefeitura? Explique sua resposta.
b) Encontre nesse trecho a descrição da pessoa que cuida da venda ou do alugues das salas do prédio onde fica o consultório do médico de Rosamundo.
c) Que emoções são transmitidas ao leitor nesse parágrafo?
3) O quarto parágrafo inicia-se com a expressão: “Mas, de repente...”
a) Que sensação essas palavras provocam no leitor?
4) Este trecho nos revela um problema enfrentado pela personagem:
[...] Ainda tentou aguentar a mão, disfarçar, pensar noutra coisa. Mas foi impossível. Levantou-se apressadamente, perguntou à enfermeira onde ficava o banheiro.
a) Qual é esse problema?
5) De que modo Rosamundo se movimentou nesta sequência de ações?
Rosamundo não esperou mais. Saiu da saleta de espera pelo corredor, como um doido, contou a primeira porta, abriu a segunda e entrou.
6) Que emoções a personagem está sentindo neste trecho da narrativa?
Rosamundo ali, naquele aperreio, e a dona parada que nem parecia. E o tempo passando. Cada segundo parecia um século.
7) Releia a resposta que a mulher deu para Rosamundo quando ele perguntou:
- A senhora não vai sair daí?
a) Qual foi a reação da mulher ao ouvir essa pergunta?
8) No diálogo que Rosamundo manteve com a mulher dentro do elevador, o autor criou, de propósito, um clima de desentendimento. Por quê?
9) No final da história, há uma revelação inesperada. Que revelação é essa? Por que você acha que o texto terminou assim?
10) Reescrevemos o texto com palavras com a ortografia incorreta. Encontre-as e reescreva-as corretamente:
Mas, de repente, Rosamundo começol a suar frio. Ainda tentol agüentar a mão, disfarçar, pensar notra coisa. Mas foi impossível. Levantol-se apreçadamente, perguntol à enfermeira onde ficava o banhero.
— Segunda à esquerda, ali no corredor — foi a resposta.
Rosamundo não esperol mais. Saiu da saleta de espera pelo corredor, como um doido, contol a primeira porta, abril a segunda e entrol. Era um cubículo escuro, como sói acontecer nos prédio como aquele, mas isto não teria a mínima importância, se não hovesse uma senhora, com ar muito digno, parada no meio do toalete com cara de quem espera alguma coisa.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

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